A BeePhish, empresa brasileira especializada em conscientização em segurança da informação e gestão do risco humano, com foco na educação e no treinamento de usuários para prevenir ataques cibernéticos, especialmente aqueles baseados em engenharia social, como o phishing, irá encerrar 2025, seu primeiro ano de operação, com resultados expressivos, superando o planejamento inicial e consolidando sua presença no mercado brasileiro. A empresa ampliou sua base de clientes, acelerou a evolução de sua plataforma e fortaleceu iniciativas e parcerias específicas à gestão do risco humano.
Segundo Glauco Sampaio, CEO e cofundador da BeePhish, “2025 foi um ano decisivo para consolidarmos nossa presença no setor de cibersegurança. Superamos nossas metas de clientes e faturamento, além de fortalecermos o reconhecimento e vantagens positivas de nossa marca. Cada vez mais empresas entendem que a conscientização não é um complemento, mas um pilar estratégico de segurança”.
A BeePhish encerrará o ano com aproximadamente 30 clientes ativos, 20% acima do planejado. Entre os principais aprendizados, a empresa destaca que 80% dessa base nunca havia utilizado uma plataforma dedicada à conscientização e cultura de segurança, o que confirma a existência de uma demanda reprimida e a necessidade de soluções mais alinhadas às realidades das organizações brasileiras. “Muitas empresas querem investir em conscientização, mas não encontraram uma solução que se encaixasse em suas necessidades. Ver esse nível de adesão confirma que estamos no caminho certo, além de trazer uma satisfação para nós em estarmos ajudando aqueles que queriam e até agora não conseguiram”, aponta Sampaio.
Ao longo do ano, a BeePhish também acelerou a evolução de sua plataforma com melhorias guiadas direta e principalmente por meio de feedbacks de clientes e parceiros, além de insights gerados em seu primeiro hackathon colaborativo. As atualizações reforçam a filosofia da empresa de trabalhar lado a lado com as equipes de segurança para atender necessidades reais. “Nossa evolução é resultado dessa proximidade. Construímos a plataforma ouvindo quem vive o dia a dia da segurança da informação, e isso tem sido essencial para entregar valor de forma consistente”, afirma o CEO.
Diversificação de Conteúdos
Com o objetivo de ampliar a presença no mercado em 2026, a BeePhish planeja lançar funcionalidades que trarão ainda mais valor aos programas de conscientização e continuará investindo na diversificação de conteúdos, buscando apoiar e dar opções às organizações de todos os portes e setores. Para Sampaio, “a diversificação de conteúdos e formatos, quando guiada pelo comportamento e pelas necessidades reais dos usuários, será o principal diferencial para elevar a maturidade das empresas. Nosso foco é ajudar a identificar e reduzir o risco humano de forma prática e baseada em dados”.
Tendências
A BeePhish também se prepara para enfrentar uma nova fase de ameaças impulsionadas por inteligência artificial generativa, deepfakes e técnicas avançadas de engenharia social. A empresa desenvolveu simulações mais realistas, considerações comportamentais e conteúdos voltados ao uso seguro das ameaças geradas pela IA, capacitando colaboradores a considerar manipulações e validar informações com mais criticidade. “O tempo das fraudes e ataques feios e cheios de erros acabou, vivemos um momento em que a linha entre o real e o artificial é cada vez mais tênue, quase imperceptível. Preparar as pessoas para validar informações e adotar uma postura crítica é tão importante quanto qualquer tecnologia de proteção”, destaca Sampaio.
Para 2026, a BeePhish prevê uma profunda transformação nos programas de Conscientização de Segurança, com a gestão do risco humano como eixo central. Tendências como treinamentos contínuos e personalizados, simulações avançadas com IA, aprendizagem integrada ao fluxo de trabalho e segmentação por área e nível de risco devem ganhar força. A IA desempenhará um papel estratégico nesse cenário, análises permitindo mais precisão, personalização de jornadas e recomendações inteligentes que previnam ações arriscadas antes que aconteçam. “A IA não substitui a conscientização, ela personaliza e potencializa. Com dados e contexto, conseguimos transformar a segurança em um hábito diário e direcionado às pessoas que realmente precisam, não apenas em campanhas pontuais”, afirma o CEO.
Para Sampaio, o mercado deve observar com atenção em 2026 o avanço da exploração do comportamento humano como vetor de ataques, o amadurecimento, ainda desigual, da cultura de segurança corporativa e a necessidade de preparar a sociedade para lidar com manipulação digital e conteúdos sintéticos. “A tecnologia avança, mas o comportamento continua sendo o mais determinante e vulnerável da cadeia de segurança. Em 2026, deve ganhar ainda mais atenção e espaço nas discussões”, finaliza.
