O hub de estratégia Cyber Economy Brasil publicou ontem a primeira edição do seu estudo “Relatório Nacional de Cibersegurança”, que traz informações sobre a posição que as companhias brasileiras ocupam em termos de segurança digital. O relatório avalia dez dimensões da cibersegurança: regra & liderança; pessoas & cultura; estrutura organizacional; desafios e bloqueios; parceiros & ecossistemas; cibernéticos nos negócios; identificação & proteção; detecção e resposta; continuidade & recuperação e tecnologia & inovação, originando o primeiro Índice de Maturidade e Risco Cibernético (IMRCiber) do Brasil. O levantamento contou com a contribuição de quase 350 profissionais, que responderam à pesquisa. Os resultados indicam avanços importantes, mas também revelam gargalos estruturais e culturais. Embora o país tenha evoluído em controles tecnológicos, como infraestrutura e inovação, ainda há grandes lacunas em governança e cultura executiva.
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Grandes empresas não têm maturidade em segurança
“O estudo mostra que as empresas brasileiras ainda operam em um nível intermediário de atualização cibernética, com média nacional de 60% e estamos em um ponto de virada.
Ó relatório mostra que 83% das empresas brasileiras não contam com um executivo dedicado à segurança da informação. Na prática, a responsabilidade pela proteção digital costuma recair sobre líderes técnicos de TI, que muitas vezes não têm autonomia, orçamento ou assento nas instâncias de governança.
