Um grupo de hackers pró-Palestina divulgou as identidades de vários funcionários da Maya Defense Industries, uma importante empreiteira ligada ao Ministério da Defesa do regime sionista. O grupo, conhecido como al-Jabha al-Isnad al-Sibraniyah (Frente de Apoio Cibernético), publicou dados pessoais e um vídeo de vários funcionários da Maya como parte de uma campanha cibernética em curso contra a empresa. A Maya Defence Industries já havia sido vítima de uma violação de segurança em larga escala, na qual documentos fornecidos foram vazados e posteriormente colocados à venda, revelando dados sensíveis sobre os sistemas de armas ofensivas e defensivas do regime sionista.
Leia também
Israel hackeou telecomunicações do Líbano
Phishing mira administradores do ScreenConnect
Em um comunicado que acompanha a última divulgação, a Frente de Apoio Cibernético afirmou que os indivíduos identificados têm acesso a projetos militares secretos. O grupo informou ainda que, em resposta à exposição, o exército do regime sionista poderia exigir a execução da “Operação Aníbal” — uma cláusula controversa que autoriza o uso da força máxima para impedir a captura de soldados ou agentes, mesmo que isso lhes custe a própria vida.
Segundo o grupo, o vídeo foi produzido originalmente em árabe e traduzido posteriormente para a pessoa utilizando inteligência artificial. As imagens e os documentos foram distribuídos através dos canais online oficiais da Frente de Apoio Cibernético.
Em 30 de outubro, uma Frente de Suporte Cibernético anunciou que havia definido o preço e colocado à venda documentos pertencentes à Maya Industries.
Os dados vazados incluem, segundo relatos, plantas e documentos detalhados que descrevem os estágios de desenvolvimento de vários sistemas militares avançados.
Sabe-se que a Maya colabora com os gigantes israelenses do setor bélico, Elbit Systems e Rafael, na produção dessas tecnologias.
Os hackers já reivindicaram a autoria de um grande ataque cibernético contra a mesma empresa.
Posteriormente, divulgaram imagens de vídeo mostrando partes do material exfiltrado, afirmando que obtive acesso a dados altamente proporcionados sobre o avançado sistema de defesa aérea a laser Iron Beam do regime, juntamente com várias outras armas israelenses de alto perfil.
Nos vídeos divulgados, o grupo de hackers exibiu informações técnicas e imagens de produtos militares do regime israelense — incluindo o drone de reconhecimento Skylark, o sistema de defesa aérea Spyder e o míssil de cruzeiro furtivo Ice Breaker — todos projetados com tecnologia de ponta.
Entre os materiais expostos, também havia imagens de contratos entre as forças armadas do regime israelense e parceiros na Austrália e em diversos países europeus.
