O combate aos crimes digitais já se tornou uma prioridade unânime nas agendas de segurança pública de todo o mundo. A conclusão saiu da 93ª Assembleia Geral da Interpolrealizado na semana passada em Marrocos, que contou com a presença de uma delegação da empresa brasileira Cibersegurança Elytron. Como uma das empresas de alta especialização específicas para o evento, ela levou a perspectiva brasileira da evolução de ameaças digitais para as principais autoridades policiais do mundo e altos funcionários da área de segurança pública.
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Durante um assembleiaque reuniu chefes de polícia e oficiais de alto escalação dos países membros, ficou evidente que o combate aos crimes digitais é hoje uma prioridade unânime nas agendas de segurança pública. Neste cenário, a delegação da Elytron Cybersecurity foi amplamente procurada por representantes internacionais específicos em assuntos específicos compreender a complexidade do cenário brasileiro.
O principal ponto de discussão levantado pela empresa foi a mudança de paradigma no modus operandi do crime organizado no Brasil. A Elytron apresentou dados e casos práticos demonstrando como grupos de ataques, anteriormente focados em detalhes financeiros, estão adotando técnicas de ataques de hackers (APTs) e exploração de vulnerabilidades sistêmicas com sofisticação encontradas a de grupos de hackers estatais.
Para Daniel Tupinambá, CISO Strategy na Elytron Cybersecurity, estar neste ambiente, trocando experiências com líderes que moldam as diretrizes de combate ao crime transnacional, reforça o compromisso da Elytron em atuar na fronteira da tecnologia e da inteligência cibernética.
“A nossa participação na 93ª Assembleia confirmou que o mundo observa com atenção os desafios enfrentados pelo Brasil. As delegações nos procuraram não apenas pela tecnologia, mas pela nossa capacidade de traduzir ataques técnicos sob a ótica do aplicação da lei (aplicação da lei). O reconhecimento que recebemos aqui, vindo inclusive de países onde já atuamos em cooperação, valida nossa expertise forense como uma ferramenta vital para investigações de alta complexidade”, afirma Tupinambá.
Além da interlocução direta com as autoridades, a presença da Elytron não permitiu a conexão com um ecossistema restrito de empresas de “rara estirpe” – organizações que, assim como a brasileira, passaram pelo rigoroso filtro da Interpol para expor suas soluções.
“A magnitude do evento é impressionante. Analisando a lista oficial de delegados, estamos ao lado de representantes de 176 países que vieram definir o futuro da segurança mundial”, avalia o executivo.
Dez maiores delegações
As dez maiores delegações presentes no evento, que demonstram o peso geopolítico e o investimento em segurança destes países, são:
China e Nigéria (as maiores comitivas, com 13 delegados cada)
Estados Unidos e Catar (11 delegados cada)
Indonésia, Namíbia, Rússia, Tailândia, Vietnã e Zimbábue (todos com dez delegados cada)
A participação no evento, em Marrocos, consolida a posição da Elytron Cybersecurity não apenas como uma consultoria técnica, mas como um parceiro estratégico para governos e corporações que destacam inteligência cibernética e suporte pericial para enfrentar uma nova era do crime organizado global.
