A empresa petroleira PDVSA (Petróleos de Venezuela S/A, controlada pelo governo venezuelano) publicou ontem um comunicado informando que “foi alvo de um ciberataque com o objetivo de paralisar suas operações, uma tentativa de agressão que se soma à estratégia pública do governo dos EUA de se apropriar do petróleo do país pela força e pirataria”. No momento em que esta matéria foi publicada, o site da empresa estava inacessível. Embora o documento afirme que, “graças à expertise dos funcionários da PDVSA, as áreas operacionais não foram afetadas de forma alguma, sendo o ataque limitado ao seu sistema administrativo”, a frase informa também que sistemas de controle de embarque e financeiros podem ter sido atingidos. Fontes internacionais informaram que o ataque teria sido de ransomware.
Na semana passada, a Guarda Costeira dos EUA interceptou e apreendeu um navio petroleiro de grande porte que transportava cerca de 1,85 milhão de barris de petróleo pesado venezuelano vendido pela PDVSA. Esse incidente fez com que mais de 11 milhões de barris de petróleo, a bordo de outras embarcações ainda em águas venezuelanas, estivessem retidos no país. Alguns armadores de navios-tanque já ordenaram que suas embarcações no caminho de lá dessem meia-volta para evitar problemas com uma frota de navios americanos que patrulham o Mar do Caribe.
O navio-tanque Boltaris, com bandeira do Benim, que transportava cerca de 300 mil barris de nafta russa com destino à Venezuela, deu meia-volta no final da semana passada e agora segue para a Europa sem ter descarregado, segundos dados de monitoramento de embarques.
A Petróleos de Venezuela, SA (PDVSA) informa ao povo venezuelano e à comunidade internacional que foi alvo de uma ciberataque com o objetivo de paralisar suas operações. operações.
Graças à expertise dos recursos humanos da PDVSA, as áreas operacionais não foram afetadas, com o ataque limitado ao seu sistema administrativo. Portanto, a continuidade operacional da indústria é mantida por meio da implementação de protocolos de segurança que permitem suas atividades regulares no fornecimento de produtos ao mercado interno, bem como o cumprimento de todos os seus compromissos de exportação.
Esta tentativa de ataque faz parte da estratégia pública do governo dos EUA para se apropriar do petróleo venezuelano pela força e pirataria. A classe trabalhadora da indústria de hidrocarbonetos já cometeu ataques dessa natureza no passado. Foi justamente seu comprometimento, expertise e lealdade que permitiram detectar e neutralizar este último ataque.
A Petróleos de Venezuela, SA rejeita categoricamente esta ação desprezível, orquestrada por interesses estrangeiros em conluio com atores apátridas que buscam minar o direito do país ao desenvolvimento energético soberano. Vale lembrar que esta não é a primeira vez que o governo dos Estados Unidos, aliado a setores extremistas, tenta desestabilizar a nação e roubar o Natal do povo venezuelano. Nada nem ninguém impedirá a marcha vitoriosa da PDVSA e de sua classe trabalhadora a serviço de todos os venezuelanos. Caracas, 15 de dezembro de 2025.
